Revista TPM – Movimento Circular

Tenho o maior orgulho dessa matéria que escrevi sobre uma das minhas maiores paixões: o bambolê. A matéria foi publicada na revista TPM de novembro de 2013. Aqui, o link para a versão online. Abaixo, o texto colado:

http://revistatpm.uol.com.br/revista/137/reportagens/movimento-circular.html

MOVIMENTO CIRCULAR
Que coisa de criança, que nada! Uma adepta conta por que o bambolê voltou com tudo

Há quem ainda acredite que o bambolê é coisa de criança. Mas ele é assunto de gente grande e, a cada dia, ganha mais adeptos graças a benefícios físicos e mentais: os movimentos circulares foram parar nas academias, prova de que o exercício é pra valer. Assim como eu, muitas mulheres que se encantaram por essa atividade – que é para homens também, mas só os que conseguem ultrapassar o estigma de que “homem não rebola” – têm transformado suas vidas, cuidando da cabeça, do corpo, fazendo amigos e se divertindo.

Eu mesma não me imaginava praticando. Era a gordinha CDF da turma, passei a infância lendo, escrevendo e desenhando. Pouco tempo atrás, vi a nerdice e o exercício físico convergindo: lembra do lançamento do Wii Fit, aquele videogame que vinha com um sensor de movimentos? A turma techie ficou louca com a novidade e, pouco depois, surgiram vídeos e mais vídeos de pessoas rebolando com bambolês invisíveis.

Mal sabia eu que o bamboleio tinha tantos adeptos, e há um bom tempo. Aqui no Brasil, o bambolê ganhou força graças à cantora e performer carioca Silvia Machete, que, além de ter um gogó de ouro, é artista circense. Mais ou menos na mesma época, em Porto Alegre, a tradutora Mariana Bandarra começava a pesquisar o bambolê como forma de expressão e dança e, em 2008, no Rio de Janeiro, a dançarina Lana Borges organizou o primeiro encontro da Ahaha (Associação Holística Artística e Histórica do Aro).
Malhação
Além da questão lúdica, não dá para desprezar o que o rebolado faz pelo corpo – dizem, por exemplo, que a cantora e apresentadora Kelly Osbourne perdeu vários quilos assim. É fato que o bamboleio é uma atividade física, que queima calorias e molda o corpo. Quem leva o bambolê a sério nota diminuição de medidas, fortalecimento das costas, da lombar e dos braços. Mas, mais do que isso, é unânime em dizer que a perda de centímetros é o menor dos benefícios – o melhor é poder se divertir incrivelmente. Mais libertadora e lúdica do que emagrecedora, a atividade diminui a ansiedade ativando a produção de dopamina pelo cérebro, melhora a coordenação motora e a consciência corporal.

E não precisa ficar restrito à cintura: girar o arco no peito e na região dos ombros alivia a tensão do trapézio e do pescoço e dá um up na postura, como explica Pitila Hossmann, 37 anos, instrutora de ioga e fundadora da Bambolê Arte. “Na ioga, essa é a área do chacra do coração, e o movimento estimula essa energia, reduzindo a timidez, aumentando a confiança e a autoestima, estimulando o amor e os relacionamentos emocionais sadios.”

Em tempos em que o individualismo é a regra, não tem como deixar de perceber que o bambolê e sua prática aproximam pessoas. A carioca Edilaine Guerreiro, 35 anos, assumidamente tímida, confessa que usa o bambolê como ferramenta socializadora nos lugares aonde vai. “Minha onda é dançar dentro dele, usar como escudo, me isolar do mundo e me soltar, mas acabo conhecendo pessoas.” Patricia Arnosti, 34, arte-educadora e professora de bambo-dança em São Paulo, afirma se sentir protegida dentro do círculo e ter sua autoestima elevada pela atividade, que também a ajudou a recuperar o corpo que tinha antes da gravidez.

O mesmo acontece com a gaúcha Gabriela Camargo, tradutora e pesquisadora em dança, que garante que as mudanças físicas se devem mais à ativação mental do que ao exercício em si. Segundo ela, o bambolê proporciona uma “autoaceitação radical”, por ser uma atividade democrática, independente de tipo de corpo, localização geográfica ou intenção artística. “Depois do bambolê, me tornei uma pessoa menos ansiosa e mais sociável”, diz.

Vai lá: Há muitos encontros ao ar livre de adeptos do bambolê, em geral marcados pelo Facebook. Dá pra acompanhar tudo pelo grupo Bambolê Brasil, que reúne gente de todo o país e tem dicas de aulas, lojas, tutoriais e truques. http://www.bambambam.wordpress.com // http://www.facebook.com/groups/155315264510352

*Lia Amancio, 35, é profissional de comunicação, mora em Niterói e pratica bambolê desde 2009

E não é só isso!

Sim, já redigi informativos via e-mail em nome do Matanza e dos Autoramas. Era divertido escrever como se fosse o Jimmy, aquele ruivo gigantesco de voz grossa, e falar de caminhão, cerveja, mulher e rock’n’roll.

Existe um blog pessoal onde o que menos se sabe é minha vida pessoal. Existe uma coluna num site de dança de salão, colaborações no site Carioquíssimo, o slogan da festa mais hype da cidade e, periodicamente, frases de efeito (ok, muitas nem tanto) no Twitter.

Fiz, também, algumas revisões de dissertações, monografias e de um livro – afinal, quem tem português correto tem mais é que usar o domínio da língua para o bem, certo?

Estou trabalhando fixo num lugar que adoro, mas tenho tempo disponível (à noite e em fins de semana) para freelas. Chama aí.

Releases

Lá no meu trabalho, sou responsável por alguns releases para imprensa e agentes regulados. Na Diversão e Arte, escrevi alguns releases e informativos. Naná Vasconcelos e DJ Dolores foram uma mistura de compilação de releases existentes com traduções de releases gringos – mas o Jonas Sá foi todo meu. Grande Jonas Sá. Segue aí embaixo 🙂

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Rolling Stone Brasil

Aqui tem alguns textos que escrevi pra Rolling Stone Brasil. Infelizmente, as resenhas de discos não estão aqui, preciso escanear… mas os textos pra Acontece e pra R’n’R estão devidamente linkados. Divirta-se:

http://rollingstone.uol.com.br/edicao/2/cabaret

http://rollingstone.uol.com.br/edicao/4/voz-del-fuego-lingerie-underground

www.rollingstone.com.br/edicoes/5/textos/canastra/

http://rollingstone.uol.com.br/edicao/5/bolachas-recheadas

http://rollingstone.uol.com.br/edicao/7/erika-martins-e-os-telecats

A lista completa, copio do meu Lattes (é, futura acadêmica precisa ter um):

1. AMANCIO, L. P. . Bolachas Recheadas: Selos, colecionadores e sebos ajudam a manter aceso o culto ao vinil. Rolling Stone, São Paulo, SP, p. 22 – 22, 10 fev. 2007.
Grande área: Lingüística, Letras e Artes / Área: Artes / Subárea: Música.
Referências Adicionais: Brasil/Português; Meio de divulgação: Impresso; Data de publicação: 10/02/2007.

2. AMANCIO, L. P. . Canastra: música para encantar. Rolling Stone, São Paulo, SP, p. 34 – 34, 10 fev. 2007.
Grande área: Lingüística, Letras e Artes / Área: Artes / Subárea: Música.
Referências Adicionais: Brasil/Português; Meio de divulgação: Impresso; Data de publicação: 10/02/2007.

3. AMANCIO, L. P. . Lasciva Lula – Sublime Mundo Crânio: no limite saudável entre rock e arte. Rolling Stone, São Paulo, SP, p. 99 – 99, 10 fev. 2007.
Grande área: Lingüística, Letras e Artes / Área: Artes / Subárea: Música.
Referências Adicionais: Brasil/Português; Meio de divulgação: Impresso; Data de publicação: 10/02/2007.
Resenha.

4. AMANCIO, L. P. . Érika Martins & Telecats: Banda da ex-Penélope faz pop maduro e açucarado. Rolling Stone, São Paulo, SP, p. 48 – 48, 10 fev. 2007.
Referências Adicionais: Brasil/Português; Data de publicação: 10/02/2007.

5. AMANCIO, L. P. . Voz del Fuego & Lingerie Undergorund: Elas querem conquistar o universo. Rolling Stone, São Paulo, SP, p. 39 – 39, 10 jan. 2007.
Referências Adicionais: Brasil/Português; Meio de divulgação: Impresso; Data de publicação: 10/01/2007.

6. AMANCIO, L. P. . Badi Assad: Wonderland. Rolling Stone, São Paulo, SP, p. 117 – 117, 10 jan. 2007.
Referências Adicionais: Brasil/Português; Meio de divulgação: Impresso; Data de publicação: 10/01/2007.
Resenha.

7. AMANCIO, L. P. . Monica Tomasi: Quando os versos me visitam. Rolling Stone, São Paulo, SP, p. 117 – 117, 10 jan. 2007.
Referências Adicionais: Brasil/Português; Meio de divulgação: Impresso; Data de publicação: 10/01/2007.
Resenha.

8. AMANCIO, L. P. . Laura Pausini: Io Canto. Rolling Stone, São Paulo, SP, p. 117 – 117, 10 jan. 2007.
Referências Adicionais: Brasil/Português; Meio de divulgação: Impresso; Data de publicação: 10/01/2007.
Resenha.

9. AMANCIO, L. P. . Quatro Fantásticos: Cirque du Soleil inspira caça-níqueis e reforça genialidade dos Beatles. Rolling Stone, São Paulo, SP, p. 112 – 112, 10 dez. 2006.
Grande área: Lingüística, Letras e Artes / Área: Artes / Subárea: Música.
Referências Adicionais: Brasil/Português; Meio de divulgação: Impresso; Data de publicação: 10/12/2006.
Resenha.

10. AMANCIO, L. P. . Cabaret: Quando rock e teatro se encontram. Rolling Stone, São Paulo, SP, p. 29 – 29, 10 nov. 2006.
Referências Adicionais: Brasil/Português; Meio de divulgação: Impresso; Data de publicação: 10/11/2006.

Laika – entrevista

Jovem não tem superego algum, não é mesmo? Na empolgação de escrever um fanzine, resolvi entrevistar uma das bandas que eu mais ouvia no momento. Entrei em contato com a vocalista, por e-mail, e ela foi muito simpática comigo. Segue a entrevista na íntegra. Hoje já entro em contato com assessoria de imprensa, demoro anos pra criar coragem de falar com o cara, morro de medo de fazer tudo errado. Quando era jovem, não. O resultado você vê aí embaixo.

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A GUERRA DE TRÓIA ou MULHER É F*** ou O ATAQUE DOS TOMATES ASSASSINOS

Escrever para fanzines tem a vantagem da liberdade total de vocabulário – um texto singelo pode ser desbocado à vontade, sem censura de nenhuma parte.

Editei este para colocar aqui, porque é bem gracioso. É uma espécie de teoria conspiratória sobre o início da Guerra de Tróia que, vejam, faz algum sentido.

 Foi originalmente publicado no Zine Off-topic, finado zine impresso e que trazia vários amigos que, hoje, escrevem profissionalmente por aí. Depois, levei para meu blog pessoal. Agora coloco aqui para vocês lerem.

 

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Nerds mandam bem

Esse também saiu no finado zine e na Mood. Estávamos eu e a Renata conversando, numa lista de discussão, sobre as maravilhas de se envolver com nerds. De uma sentada só, escrevi o texto – que tomou proporções inimagináveis: há relatos de que o texto circulou em forma de spam; virou comunidade do Orkut (bem, grande coisa, TUDO vira comunidade no Orkut hoje em dia); dei várias entrevistas para matérias sobre nerds, recebi trocentos e-mails de nerds de todo o país elogiando o texto e comentando sobre ter alguém que valorize a classe. Virei uma espécie de ‘musa’ nerd – e tenho pavor disso, por um simples motivo: nerds mandam bem, mas se eu gosto do cara, não importa que seja escritor, dentista, professor, percussionista, produtor de cinema (e se não gosto, pode ser a reencarnação de Leonardo da Vinci que não tou nem aí).

De qualquer forma, abaixo você pode conferir o texto. E, ah, sim: musa nerd é ela. Não tenho nada com isso. Apenas espalhei a palavra.

 

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